terça-feira, 31 de julho de 2012

Ferrari F12 Berlinetta

Eis o novo F12 Berlinetta! 

Anunciado como o digno sucessor do 599GTB Fiorano, mais do que uma 'versão melhorada', é um carro completamente novo e, muito, mas muito mais rápido!



À primeira vista, criar um carro mais rápido não será a parte mais difícil…. difícil mesmo é aumentar as prestações e, simultaneamente, criar um produto mais 'user friendly', mais fácil de guiar, mais dócil e possível mesmo de ser utilizado no dia-a-dia!

O V12 dianteiro tem origem no mesmo bolco presente no modelo FF, mas aqui com consideráveis alterações internas que lhe permitem fazer (ainda) mais rotação e garantir uma melhor resposta de acelerador.

Produz uns inacreditáveis 730cv às 8.250rpm (corte às 8.700rpm) e quase 700Nm de binário às 6.000rpm. A transmissão às rodas traseiras está entregue a uma caixa 'dual-clutch' de 7 velocidades e aum diferencial electrónico 'e-diff'.





Tamanha 'cavalaria' é sinónimo de prestações, no mínimo, impressionantes e assim o clássico 0-100 é feito em 3.1s, os 0-200 são 'despachados' em 8.5s (melhor do que o famoso McLaren F1) e uma velocidade de ponta na ordem dos 340km/h (regime teórico de corte em 7ª velocidade)!

Para melhor terem uma idéia da capacidade prestacional deste novo F12, e porque nem só de 'andar a direito' se vive, o novo Ferrari superou os tempos do Enzo e do radical 599 GTO à volta da pista de Fiorano!

Outras alterações de relevo passam ainda por; melhoramentos ao nível do suspensões equipadas com amortecimento variável magnético (SCM-E), aperfeiçoamento do tacto inicial dos travões cerâmicos e uma evolução constante nos diversos sistemas de controlo de tracção e estabilidade. No campo da aerodinâmica, muitas são as preocupações com os valores de 'downforce', indispensáveis num carro capaz de superar largamente 1g em curva, ou os 300km/h de velocidade de ponta!






Num curto resumo do que fui lendo pela imprensa;

a) a capacidade de resposta do acelerador é brutal, fazendo com que qualquer pequena flexão do tornozelo direito tenha um impacto imediato nas reacções do motor;

b) a caixa de velocidades 'dual-clutch' continua a desempenhar um papel fundamental, sendo apontada como suave mas, ao mesmo tempo, extremamente rápida;

c) a direcção talvez possa pecar por ser demasiado directa, sendo que todos os pequenos inputs são correspondidos por reacções imediatas do carro.. talvez um pouco menos em linha com a preocupação de tornar o carro mais 'fácil' de conduzir ;

d) o F12 não conhece o conceito de 'subviragem', mantendo a frente sempre firme nas trajectórias, sendo a traseira do carro responsável por 'rodar de acelerador' se provocada…. desde que se tenham as 'ajudas' desligadas….












segunda-feira, 30 de julho de 2012

O meu 16º carro...


Como facilmente poderão imaginar, depois de ter tido alguns desportivos de renome no meu 'portfólio automóvel', estar 'restringido' a um parque automóvel composto por um Volvo S40 1.6 e um Opel Corsa 1.2, começava a gerar-me um profundo sentimento de 'automobilis frustratus'! ;-)
Para um 'aficionado', nada pode ser mais desmotivante do que não sentir prazer na condução de um carro e, não fosse (na altura) a possibilidade de me deslocar de mota e sentir algumas sensações mais 'fortes', confesso que teriam sido uns anos difíceis de ultrapassar!
A mota para o dia-a-dia era uma Gilera Nexus 500, a qual, não sendo uma mota 'desportiva' , tb não encaixava propriamente no estilo 'scooter' puro…



Sendo que o Volvo era o 'carro de empresa' e quanto a esse nada havia a fazer, olhando para o Opel Corsa, era chegada a altura de 'abrir os cordões à bolsa' e apontar para algo um pouco mais 'interessante'!
O último descapotável que me passou pelas mãos tinha deixado imensas saudades e assim estava decidido, tinha que ser um descapotável!
Dirigi-me ao meu stand de confiança e, combinada a entrega do Opel como 'moeda de troca', foram-me apresentadas 2 alternativas para um mesmo formato de descapotável 'low cost', com 2 lugares.
Depois de analisadas e experimentadas as duas viaturas e sendo que o preço era 'taco-a-taco', a escolha recaiu sobre um Mazda MX-5 1.8 de 2000, o 11-35-PC!!


O 'carrinho' tinha 71.000km percorridos até à data, vinha equipado com AC e era de um proprietário criterioso, que o tinha mantido com grande cuidado!
Estava excelente de pintura, bem como de interiores e a capota de vinil, com óculo traseiro em vidro e desembaciador, estava absolutamente impecável!
O facto de a capota ser 100% manual e de funcionamento extremamente fácil, era uma garantia de que haveria menos uma coisa para se avariar! :-)

A versão 1.8 debitava cerca de 140cv, o que aliado a pouco mais de 1.000kg de peso, motor à frente e tracção traseira, tornavam este MX-5 num verdadeiro 'kart', sendo extremamente divertido e entusiasmante de conduzir! O manuseamento da caixa de 5 velocidades era um regalo, bastando uns rápidos movimentos de pulso para accionar o pequeno selector primorosamente colocado! A não contribuir para uma posição de condução 'ideal', estava uma colocação demasido baixa do volante (um 'Nardi' mas sem regulação), que obrigava a que se chegasse o banco um pouco mais atrás do que o normal para evitar tocar com a parte superior das pernas no volante…


 Uma excelente solidez de construção/montagem aliada a uma escolha de bons materiais, deixavam perceber que aquele pequeno japonês tinha sido feito para fazer, sem problemas, muitas centenas de milhar de quilómetros!

O motor, sempre solícito e àvido por rotações, era no entanto, 'discreto' no seu funcionamento… impunha-se portanto uma mudança da panela final para algo mais 'audível', que tornasse o 4 cilindros do pequeno Mazda num motor mais 'encorpado'… pelo menos ao nível dos dB emitidos! :-D
Optei por comprar uma panela em inox da Larini Systems (http://www.larinisystems.com/) e, a julgar pelas marcas 'alvo' desta empresa de escapes, nem queria acreditar que faziam panelas para o pequeno MX-5!!
Instalada em pouco mais de 15 minutos, veio a confirmação de que tinha sido a escolha certa… com pouca carga de acelerador e em velocidades constantes, nem se dava pela 'alteração', pelo contrário, de acelerador 'no tapete', a partir das 4.000rpm emitia um som mais parecido com um carro de troféu! À minha medida…. ;-)


 O MX-5, apesar de curto entre-eixos e de uma carroçaria bastante baixa, conseguia surpreender pelo nível de conforto proporcionado e mesmo a velocidades de 120/130, com a capota recolhida, era possível manter uma conversação normal, sem recurso a megafones!
Em termos de fiabilidade, só uma coisa a dizer…. 'Japonês'… e para bom entendedor, meia palvra basta!
Outro campo onde o Mazda constituíu uma agradável surpresa foi no seu apetite por gasolina… consumos de 7 litros/100 não eram difíceis de atingir, subindo para 10/11 litros/100 numa condução (bastante) mais empenhada!
Esse 'empenho' na condução tinha a capacidade de me gerar um sorriso de orelha a orelha, tanto mais que o diferencial autoblocante (de origem) proporcionava um fácil controlo das derrapagens de traseira, uma 'tentação' à qual dificilmente era capaz de resistir! ;-)


O que se vê por aí....

Melhor que ocupar 2 lugares com um carro é; estacionar ao meio de 2 lugares e, ao mesmo tempo, chegar o carro suficientemente à frente para tentar ocupar 4!!!!



sexta-feira, 27 de julho de 2012

MECHATRONIK - quando o 'antigo' ... é NOVO!

Como estou sem palavras perante tamanha beleza e apuro técnico, deixo-vos um vídeo que apaixonará até aqueles que não se deixam seduzir por automóveis...


Porsche 911 GT2RS vs Ducati 1199 Panigale S

A eterna pergunta: 'Qual o mais rápido, o carro ou a mota?'

As respostas multiplicam-se e nem sempre pendem a favor do mesmo tipo de veículo...

Neste emocionante vídeo, Chris Harris mostra-nos que um bom arranque é extremamente difícil de dominar e que quando falamos de 'monstros' de potência (quer no carro, quer na mota) não significa, bem pelo contrário, que se tenha a vida facilitada!

O Porsche luta com enormes perdas de tracção mesmo em 2ª velocidade (620cv e 700Nm de binário), enquanto que na mota a maior dificuldade é mesmo manter a roda da frente no chão (192cv e menos de 180kg)!



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Audi R8 2013

A Audi anunciou uma 'actualização' do super-desportivo R8.
O modelo para 2013 acolhe alterações discretas, mas que deverão ser suficientes para mantê-lo em 'boa forma'! ;-)
Ainda parece que foi ontem, mas já lá vão 5 anos desde o seu lançamento! 


Os 'updates' irão abranger quer a versão Coupé, quer o Spyder, sendo o novo desenho dos faróis LED a diferença mais rapidamente perceptível. Os motores 4.2 V8 de 420cv e o 5.2 V10 de 520cv, permanecem inalterados.

Uma alteração de relevo é o dispensar da antiga caixa automática 'R-Tronic' de 6 velocidades, dando lugar à mais moderna 'S-tronic' de 7 velocidades e duas embraiagens. A excelente caixa manual de 6 velocidades mantém-se como equipamento de série.
Com a nova S-tronic, o novo R8 V10, rubrica agora uma aceleração dos 0-100 em apenas 3.6s!!


A maior novidade acaba por ser o lançamento de uma versão 'R8 Plus', o qual, numa versão melhorada do 5.2 V10, debita agora 550cv, aproximando-se da versão mais 'radical' anunciada em 2011, o R8 GT!
O R8 Plus acelera dos 0-100 em 3.5s e atinge uma velocidade de ponta de 317km/h!!
Em favor de uma redução de peso, e à parte de algumas alterações na suspensão, a versão 'Plus' recebe ainda jantes mais leves, uma dose extra de componentes em fibra de carbono e uma redução (sim, leram bem) na quantidade de materiais responsáveis pelo isolamento acústico! ;-)


terça-feira, 24 de julho de 2012

TOP FUEL.....!!!!

Nunca fui grande adepto do 'Drag Racing' puro e duro, mas depois de ver este pequeno documentário, é impossível ficarmos indiferentes a números como; 8.000cv de potência ou 1 segundo para atingir 180km/h!!!!





o meu 15º carro...

Iniciava-se o Verão de 2004 e, com a nova estação, veio tb uma mudança de 'empregador'... leia-se, 'mudança de carro' ;-)
O (muito) lento Peugeot 307 1.4HDi (70cv) deu lugar a um Volvo S40 1.6 e devo confessar que, contra todas as minhas expectativas, foi um excelente carro! Mutíssimo fiável, confortável, seguro, económico e.... ficamos assim, já que no campo das performances, o 1.6 de 109cv de origem Renault não fazia milagres ;-) 


Entretanto, lá por casa, o Jeep continuava a encantar tudo e todos (a minha Mulher em particular), quer pelo seu 'cool factor', quer pelo espaço, quer pelo conforto proporcionados! 
No entanto, e nestas questões há sempre um 'mas', o elevado apetite por 14/15 litros de gasóleo por cada 100km percorridos e a mal-amada 'classe 2' nas portagens, obrigaram a um reposicionamento para algo mais 'económico', tendo em conta as nossas necessidades familiares e financeiras.


Foi assim que dissemos 'Adeus!' ao Grand Cherokee e em troca, trouxemos para casa (pela segunda vez) um Opel Corsa 1.2, de 2004, ..... o 88-13-XM!




O carro era um modelo de 'serviço', com menos de 6 meses de circulação, contando com pouco mais de 10.000km no conta-quilómetros. A versão era uma 'Njoy' com AC manual, vidros eléctricos, fecho centralizado, jantes de 15 polegadas e ... pouco mais! No fundo, e para utilização fundamentalmente citadina, não era preciso mais.


O motor de 1.2 litros e 75cv era bastante 'voluntarioso' e mesmo com o AC ligado não se deixava 'ficar para trás' em situações de maior esforço.
O ruído a bordo era mais audível se passadas as 4.500/5.000rpm e os consumos, por incrível que possa parecer, raramente foram inferiores à fasquia dos 8/9 litros aos 100!!  :-(




Como a esmagadora maioria dos 'alemães', as suspensões eram 'secas' em pisos menos bons e só o facto de ter uma construção bastante sólida (apesar de muitos plásticos rijos ao toque) evitava mais ruídos parasitas no interior.


O espaço a bordo era suficente mas lamentava-se uma gritante falta de apoio lateral nos bancos da frente, a obrigar a 'esforços' suplementares em curvas mais fechadas, com aquela sensação de: 'vou cair do banco'!! :-D


Em termos de segurança, o carro vinha equipado com ABS, 6 airbags e cintos de 3 apoios em todos os lugares (um upgrade em relação ao Jeep, uma vez que o lugar central traseiro só contava com cinto ventral).




Sem ser um carro deslumbrante ou 'especial' em algum aspecto, cumpria a sua função de 'utilitário' e só desiludiu no campo dos consumos onde, para a clindrada em questão e peso do carro, se esperava bastante melhor!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Koenigsegg Agera R, record 0-300-0

Um record verdadeiramente impressionante, de um carro não menos impactante.... de um criador não menos marcante!
Christian Von Koenigsegg conseguiu criar uma verdadeira 'master piece' da engenharia automóvel com o lançamento do Agera R. 
Números como 1140cv de potência, ou 1200Nm de binário máximo são valores verdadeiramente astronómicos, mas mais ainda, quando falamos de um carro cujo peso a seco não ultrapassa os 1.330kg!!


O motor em si, um 5.0 litros V8 desenvolvido 'in house', é per si detentor de uma extensa de panóplia de records, no entanto, e para 'simplificar', deixo-vos hoje somente um deles..... o record 0-300-0!




A título de curiosidade.... o test driver da Koenigsegg tem.... preparem-se... 24 anos de idade!!?!??!?
Como é que eu sei....? 
Vejam o vídeo abaixo, vale a pena...




Algumas fotos que pude tirar em Março deste ano no Salão de Genéve... ;-)









sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cruising through California....

Cruising through California... num Ferrari California...!!
Bom, no meu caso, 'cruising through California' até podia ser de Smart!!! :-D

Paisagem magnífica, num carro não menos magnífico... vale a pena ver!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

o meu 14º carro...

O convívio com o Jaguar XJR estava a ser o pior possível.... detestava o carro, gastava horrores em combustível e era um carro que atraía demasiadas atenções (mais más que boas)!


Assim sendo, e com o Jaguar em processo de venda desde o momento em que me tinha sido atribuído um Peugeot 307 Break 1.4HDi na empresa onde trabalhava, continuava a precisar de um 'segundo' carro que pudesse desempenhar um papel de carro 'familiar', sem no entanto deixar de ter algum 'cool factor'! :-)


Consultado o stand de confiança, apareceu uma boa oportunidade, num segmento para mim até então desconhecido.... os SUV!


Esta é a história de um carro (jipe) que deixou saudades... um Jeep Grand Cherokee 3.1TD Laredo de 1999, tb conhecido por, 46-13-OI!




O Jeep veio para as minhas mãos com pouco mais de 90.000km, com livro de revisões completo e apenas um proprietário. A côr não era propriamente a minha predilecta, mas é daquelas coisas de que se aprende a gostar com o tempo :-)
A versão 'Laredo' era a menos equipada, por oposição à recheadíssima 'Limited', mas o meu modelo contava com estofos em pele (preta) como 'extra'.


Na parte 'familiar' é daqueles carros que cumpre na íntegra! Muito espaçoso e muito mais confortável do que o inicialmente esperado! A mala, sem ser tipo 'assoalhada', chega e sobra para as encomendas... O AC manual era muito eficaz e o sistema de som Infiniti (de série) era uma bomba!... rapidamente percebi porquê! ;-)
A construção era boa sem ser 'ideal' e só alguns plásticos menos 'felizes' denunciavam as origens americanas do Jeep.


O motor diesel VM de 5 cilindros com 3.1litros, debitava uma potência máxima de 140cv e um generoso binário de 384Nm (líder da classe na altura), o que muito facilitava a vida à lenta e ultrapassada caixa automática de 4 velocidades... bom, era mais de 3 + 'overdrive'...



O nível das prestações, e para um jipe de quase 2 toneladas, era muitíssimo satisfatório, ultrapassando claramente a concorrência (Land Cruiser, Frontera, Pajero, etc) nesse aspecto, quer em acelerações, quer em velocidade máxima (fazia 180 com relativa facilidade)!



Onde provavelmente ficava a perder era nos consumos, pois 14 litros/100 com o 'cruise' ligado a 130/140, não eram nada apelativo!!


O motor de 5 cilindros tinha um som rouco e grave mas..... demasiado alto!!! Daí ser compreensível a necessidade de um bom hi-fi a bordo para 'disfarçar' os decibéis debitados pelo 3.1TD :-)
Longe de ser desagradável, o som proveniente do motor só se tornava mais 'presente' em viagens longas, em velocidade estabilizada, ganhando contornos de 'zoada' se o ponteiro pendesse para os 150/160...


A condução do Jeep era extremamente leve e fluída e, graças a uma boa brecagem, as manobras de estacionamento e a condução em cidade não eram, de todo, um problema!




Tirando uma irritante fuga de àgua no radiador que acabou por obrigar à sua substituição (a cobro da garantia do stand), e uma troca de pneus por outros de melhor qualidade (equipado com 'Marshall' qd me chegou às mãos), não incorri em despesas de maior para além de revisões regulares e gasóleo (muito)....


Por falar em irritante, esqueci-me de mencionar o facto de este carro estar sujeito ao pagamento da classe 2 nas portagens, sendo, em alguns casos, mais do dobro da classe 1!
Não me vou alongar sobre a idiotice que são os critérios que decidem o que é classe 1 ou 2, mas para terem uma idéia; Lisboa-Porto-Lisboa em classe 2 custa quase Eur100,00!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

VENDO BMW M3 3.2 CABRIO 1997

Caros amigos, 


Sem querer estragar a surpresa sobre o meu 20º ou 21ºcarro (já nem sei bem) ,que irei relatar lá mais para a frente, deixo-vos aqui este link, pois o meu actual BMW M3 Cabrio está para venda e, como podem imaginar, rigorosamente estimado, como só um ferveroso amante de automóveis estima!

http://www.standvirtual.com/carros/BMW/M3/P7321653/








segunda-feira, 16 de julho de 2012

o meu 13º carro....

Conhecem aquela famosa expressão 'Para se ficar mal, basta estarmos bem'? Pois é, passou-se comigo...
No início de 2004, regressado definitivamente a Portugal, o facto de ser detentor de um carro de matrícula espanhola, começava a gerar-me algumas 'restrições'... digamos, chatas! Por exemplo, não conseguia obter o estatuto de 'residente' para receber o dístico da CML que me permitia estacionar gratuitamente na rua onde morava....
Informei-me junto do ACP, e poderia legalizar o meu carro em Portugal ao abrigo da lei do emigrante, não pagando imposto automóvel ;-) No entanto, havia algumas restrições associadas que me deixaram de 'pé atrás'... só eu podia conduzir o carro e tinha que estar registado em meu nome, no mínimo, 18 meses!
Como na altura estava 'between jobs' e a investir num negócio particular, considerei que poderia ficar 'preso' ao carro e optei por vendê-lo!
Biiiiiig mistake!!!
E porquê? Simples.... porque a seguir fui comprar um carro lindíssimo, cheio de charme e carisma mas, e como poderão ler mais à frente, decidi despromover à distinta classe de 'charuto'.... Aqui fica a minha história sobre o meu Jaguar XJR de 1995, o 21-86-PL!



O Jaguar XJR desta geração vinha equipado com um 6 cilindros em linha de 4.0 litros, 'Supercharged', com 320cv, sendo a tracção traseira entregue a uma caixa automática (do tempo da 'outra senhora') de 4 velocidades!
O binário marcava uma presença significativa do alto dos seus 520Nm às 3.000rpm, tendo o motor uma enorme disponibilidade para recuperar, mesmo sem o recurso à função de 'kickdown' da lentíssima caixa automática.
Pessoalmente, achei que os 320cv anunciados não correspondiam ao que esperava de um carro com este nível de potência... no entanto, não descarto a hipótese de ser um problema do meu carro, apesar de contar com somente 55.000km no conta-quilómetros!



O que é curioso, é que consumia combustível como se tivesse 500cv e 7.000cc de cilindrada!! Nunca, mas nunca, fiz médias inferiores a 25 litros/100!!
Dentro do conceito Jaguar, esperava uma 'poltrona' rolante mas, nada disso! Quando comparado com outro semelhante, o 740i que tive anteriormente, O jaguar ficava muitos furos abaixo!
Onde também me desiludiu, e muito, foi no espaço habitável e na capacidade da mala, o que não deixa de ser uma surpresa, dados os quase 5 metros do carro!
A qualidade de construção era fraca, com alguns ruídos parasitas ao nível das molduras das portas e consola central, sendo algo de inacreditável num carro que era, na altura, o porta- estandarte da marca!!



Perguntar-me-ão vocês: 'Mas o carro não tinha nada de bom?'
Efectivamente tinha.... era lindo de morrer! Não me cansava de olhar para ele! É daqueles carros que, com o 'British Racing Green' a brilhar, faz virar muitas cabeças... ainda hoje!
Tirando isso, afirmo convictamente que foi dos piores carros que tive até hoje.... Talvez por isso tenha sido o 13º!

domingo, 15 de julho de 2012

Pagani Huayra by Chris Harris

Um dos melhores carros da actualidade, ensaiado pelo meu jornalista automóvel favorito...


730cv, 1.350kg peso, uma escolha pornográfica de materiais nobres e uma obsessiva atenção ao detalhe, são só algumas das inúmeras razões que me fazem adorar o novo Pagani!


Ora vejam...

Ken Block's Gymkhana Five...

Depois de um merecido descanso, nada melhor do que um regresso em GRANDE!!


Aqui fica o vídeo mais recente do mestre do 'drift', Ken Block!




UAU!!

sábado, 7 de julho de 2012

Ìdolos do Volante... fase 2!! :-D


MEUS AMIGOS!! Antes de mais, OBRIGAAAADO pelos vossos inúmeros 'LIKE' que permitiram que o meu vídeo fosse um dos escolhidos para passar no programa 'VOLANTE' de hoje! PRIMEIRA FASE.... FEITA!


AGOOOOOORA..... SÓ PRECISO QUE LIGUEM PARA O 760 304 205 (custo Eur0.60+iva) para que eu venha a ser o 2º finalista do 'Ìdolos do Volante'!!!!


CONTO (OUTRA VEZ) COM VOCÊS!!!! 
É O PREÇO DE UM CAFÉ..... BORA LÁ???? :-D (são meus convidados)
O programa volta para o ar hoje (Sábado), na SIC NOTÍCIAS, às 21h30 e amanhã (Domingo) às 18h30!

http://www.facebook.com/photo.php?v=489331321084460

sexta-feira, 6 de julho de 2012

(Too much) //M Power???

O que é pior do que um 320d com um 'logo' '//M'? 
É fácil, é um 320d atafulhado em logos '//M'...... meeeeedo!!!!!! :-D




E.... e..... eu estarei a ver bem??.... são luzinhas à 'Knight Rider'???? :-D
'K.i.t.t! Vem-me buscar!' ahahahahahh





Ah! já me ia esquecendo do 'aileron' à la DTM.... que no caso particular deste 320d, serve sempre de mesa de pic-nic....




Parafraseando a inigualável Beatriz Costa: 'Eu dou 10 pontos porque não posso dar mais!!' :-)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

o meu 12º carro....

Depois de viver um dos dias mais emocionantes da minha 'história automóvel', ao comprar um BMW (E39) M5 de 400cv em Dezembro de 2002, preparava-me para um momento ainda mais marcante (algures em Maio de 2003).... Vendê-lo!!!! ;-)

Depois da convivência 'agri-doce' com o M5, tendo a parte 'doce' marcado menos presença do que a 'azeda', eu estava decidido a abdicar do 'regimento de cavalaria' do V8 de 5.0 litros e 'partir para outra', acreditando convictamente que iria ter melhor sorte com a minha próxima escolha!

Aproveitando o facto de me manter por terras espanholas, decidi diminuir o factor risco e optar por um carro novo, 'zero' kms.

É então que me deslumbro com o recém-lançado A4 Cabrio e avanço para aquele que viria a ser o meu primeiro descapotável, em versão 2.5 V6 TDi de duas rodas motrizes.... o 4702 CHW !





Entregue o M5 (entre várias tropelias em que o avaliador argumentava que o carro 'não andava'), levantei o meu novo Audi num dia quente de Maio (+30 graus) e por felicidade de conjugação de horários, dirigi-me de imediato para Lisboa, 'despachando' logo meia-rodagem!

O trabalhar do V6 TDi era extremamente suave e apesar de ser a versão de (apenas) 163cv, tinha uma característica que muito apreciava; um binário constante de 310Nm entre as 1400rpm e as 3600rpm!

Este facto tornava o motor bastante 'elástico', apelando sempre a uma condução descontraída, convidando a utilizar as mudanças mais altas, tendo um impacto directo nos consumos e no silêncio a bordo.

A qualidade de construção era tipicamente Audi! Uma excelente escolha de materiais aliada a uma construção isenta de falhas, permitia, mesmo em mau piso e de capota recolhida, uma total isenção de ruídos no habitáculo.

A capota em lona, de 3 camadas, era totalmente eléctrica e permitia um isolamento acústico muito bom, superando as minhas estimativas mesmo em velocidades bastante elevadas!

Em termos de equipamento de série, e por se tratar de uma versão 'espanhola', vinha reduzido ao mínimo e indispensável sendo a qualidade do hi-fi o item que mais se destacava!

O conforto era bastante bom e só uma nota menos positiva para os lugares traseiros, com pouco espaço para os pés e com um ângulo de encosto para as costas excessivamente 'direito'.

O V6TDi imprimia um andamento bastante satisfatório ao Cabrio mas, para alguém que vinha de um carro de 400cv, a 'coisa' sabia a pouco.... Assim sendo, não tardei muito a recorrer à SpeedFactor (Engº Pedro Costa), onde fiz uma reprogramação 'tailor made' ao meu carro, passando o 'CHW' a debitar uns bem mais interessantes 215cv e 410Nm de binário, comprovados em banco de potência!

Os consumos ressentiram-se ligeiramente, passando dos habituais 8/9 litros /100 para 9/10... ainda assim, aceitável.

De origem, o meu cabrio vinha equipado com uns 'magros' 215 em jantes de 16', fazendo lembrar um jogador da NBA a calçar 34!

Avancei então com um 'upgrade' para 235/40 em jantes de 18' e..... 2 semanas depois, arrependi-me, tendo o carro ficado bastante mais 'rijo' do que pretendia :-(


as jantes são iguais às da foto... tal como todo o carro! ;-)

Esperava algum consumo de óleo, como é hábito nos TDi do grupo VAG, mas até precisar da 1ª revisão, ao cabo de 25.000km, não pediu nem um pingo!

Todos os quilometros que fiz ao volante deste carro foram um verdadeiro prazer (sobretudo pq mt provavelmente a maior parte foi de cabelos ao vento) e não fosse uma irritante tendência para se ir abaixo, obrigando a dosear milimetricamente o pedal da esquerda, diria mesmo que este 'espanhol' tinha sido o melhor carro que tinha tido até então! :-)

RUF CTR 'Yellow Bird'

Um dos meus 'all-time favourite videos' sobre um dos meus carros 'fetiche'!! O RUF CTR 'Yellow Bird'!!


O RUF CTR foi apresentado em 1987, tendo por base o Porsche 911 (930), recorrendo ao amplamente conhecido 6 cilindros 'boxer' numa configuração de 3.4 litros sendo, neste caso, auxiliado por 2 turbos!
Com a sobrealimentação, o CTR debitava uns astronómicos 470cv e um binário superior a 550Nm...!! Recordo que estamos a falar de um carro lançado há 25 anos e mesmo para os padrões actuais, são números impressionantes!
O facto de pesar apenas 1.170kg, aliado à enorme potência do motor, permitia-lhe acelerar dos 0-100km/h em apenas 4.0s (em piso seco...) e provou, em inúmeras oportunidades, ser capaz de ultrapassar os 320km/h...!!

terça-feira, 3 de julho de 2012

McLaren MP4-12C Spider

A McLaren anunciou o lançamento do novo 12C Spider, a versão descapotável do MP4-12C, destinado a competir com o, também recentemente anunciado, Ferrari 458 Italia Spider.


 O Spider usa o mesmo chassis da versão 'fechada', já a beneficiar de todos os melhoramentos anunciados para a versão 2013.


O V8 Bi-turbo de 3.8 litros debita 620cv e +600Nm, transmitidos ao eixo posterior através de uma caixa de 7 velocidades 'dual-clutch'  SSG (vulgo, 2 embraiagens).


Este poderio mecânico, impulsiona o novo 12C Spider dos 0 aos 100km/h em apenas 3.1s e ao fim de mais 3s, já viaja a 160km/h! 
Na prova dos 400m de arranque, o McLaren rubrica 10.8s, sendo que a velocidade máxima se cifra em 328km/h...


Finalmente o preço.... em Inglaterra, começam em £195.000 (aprox. Eur243.500)! :-)


Morreu Sergio Pininfarina...

Perdeu-se um dos grandes génios do Design automóvel das últimas décadas...

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=958F5A4F-1D62-45DE-A23B-347A44ADC642&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091

R.I.P.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Acabadinha de chegar...

No172 'Collectors edition'... Sim, sim o 'collector' sou eu 😊

Choque de titãs....

Deixo-vos aqui mais um vídeo impressionante... drag racing puro e duro!!!
UAU!!!


p.s... chamo a atenção para a velocidade final atingida pelo Lamborghini....